O que celebramos no Natal?

Vemos de tudo nessa época do ano. Não faltam propagandas, anúncios e jingles com os slogans “o verdadeiro sentido do Natal”, “viva um Natal de verdade”, “a essência do Natal”, “o Natal de verdade é aqui” e coisas do tipo. É a cultura que se apropria dos valores perfeitos, mas os distorce completamente. É preciso parar para refletir: O que você tem para celebrar de verdade? O que você chama de Natal? Qual é o seu real desejo ao dizer “feliz Natal” a alguém?

O mundo apela para os seus sentidos para convencê-lo quanto às suas propostas, produtos e eventos. É assim com o Natal na cultura secular: comprar, comer, presentear, colorir, perfumar... e mais outros tantos verbos. E os presépios se multiplicam porque é mais fácil lidar com o “menino Jesus” representado por um bebê indefeso na manjedoura do que com um homem crescido que nos desafia ao “negue-se a si mesmo”. Para celebrar o Natal real só é preciso uma coisa: fé! Mas o que celebramos no Natal? 

A escolha de Deus de se envolver conosco. Ele se encarnou, isso é Natal! “[Jesus] Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2.6-8). O nascimento, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus foi a intervenção divina para a solução dos nossos problemas.

Os valores originais trazidos por Deus que são muito distintos dos valores produzidos pelo mundo que jaz no maligno. A diferença entre o “espírito natalino” e o Espírito Santo de Deus é que Ele não limita a sua ação aos finalmentes do mês de dezembro. “De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. Dificilmente haverá alguém que morra por um justo; pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.6-8). 

O acesso a Deus, restaurado por meio de Jesus, o Emanuel, o Deus Conosco! Ele morreu por nós para nos reconciliar com o Pai. Sem Ele nada poderíamos fazer que fosse suficiente para nos livrarmos dos nossos pecados e da nossa culpa, Jesus declara: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14.6). Com a iniciativa divina podemos nos relacionar com Deus. É preciso reconhecer e aceitar que Jesus é quem faz isso possível, e pedir a Ele para nos reconectar ao Pai.

Os registros. A história vem sendo escrita e o Natal é o registro da interferência de Deus nela. “Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome” (João 20.30, 31). Jesus nasceu, cresceu, fez grandes coisas, morreu, ressuscitou, voltou ao Pai e ainda hoje continua agindo, os que crêem nEle recebem vida plena e abundante!

O exemplo. Ele veio para nos dar o exemplo e para nos tornar o exemplo. “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (João 17.18). Ele foi enviado a nós! Quando nos tornamos filhos de Deus recebemos a missão de representar Jesus aqui na Terra. E por seu exemplo e suas instruções sabemos o que Ele espera que façamos nessa vida, que, ao final, deverá ser devolvida a Ele. Você tem seguido o exemplo de Jesus? Tem sido um bom cristão e cumprido a sua missão?

Neste Natal celebre Jesus que escolheu se envolver conosco e nos dar acesso ao Pai, veio para nos trazer os valores corretos que estão registrados para que nos sirvam de exemplo! Celebre quem Ele é e o que Ele faz! E tenha um feliz Natal, de verdade!

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