Certa vez, houve uma mulher que colheu o fruto do alívio, usando o instrumento da fé. A história dela se cruza com outro relato no qual também houve alívio. A experiência de tal mulher se entrelaça com a história de um pai aflito, Jairo, dirigente da sinagoga, que recebeu alívio da dor e do medo de ver sua filhinha morrendo. Eis o relato sobre a mulher:
Estava ali certa mulher
que havia doze anos vinha sofrendo de hemorragia. Ela padecera muito sob o
cuidado de vários médicos e gastara tudo o que tinha, mas, em vez de melhorar,
piorava. Quando ouviu falar de Jesus, chegou por trás dele, no meio da
multidão, e tocou em seu manto, porque pensava: “Se eu tão-somente tocar em seu
manto, ficarei curada”. Imediatamente cessou sua hemorragia e ela sentiu em seu
corpo que estava livre do seu sofrimento. No mesmo instante, Jesus percebeu que
dele havia saído poder, virou-se para a multidão e perguntou: “Quem tocou em
meu manto?” Responderam os seus discípulos: “Vês a multidão aglomerada ao teu
redor e perguntas: ‘Quem tocou em mim?’” Mas Jesus continuou olhando ao seu
redor para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe tinha
acontecido, aproximou-se, prostrou-se aos seus pés e, tremendo de medo,
contou-lhe toda a verdade. Então ele lhe disse: “Filha, a sua fé a curou! Vá em
paz e fique livre do seu sofrimento”. (Marcos 5.21-34)
No
final de tudo, quando Jesus constatou que dele saíra poder e a mulher, mesmo
com medo, se apresentou, ela ouviu do Mestre: “Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento”
(Marcos 5.34). Ah, certamente estas palavras soaram com bálsamo em um corpo e
coração sofridos! Aquele sofrimento, por não menos que 12 anos, lhe causava
vergonha, embaraço, opressão. Ela já havia tentado e esgotado as vias materiais
de resolver o problema (Marcos 5.26).
Então,
ela crê que o ato de tocar em Jesus a curaria. Uma das pessoas no meio daquela
multidão tinha fé em Jesus e Ele percebeu o toque de fé, o toque diferente dos
demais, e olha que muitos O comprimiam! Muitos também O tocavam.
Estar
no meio da multidão nem sempre é sinônimo de fé. Aquela mulher se diferenciou dos
outros, como? Vejamos sua atitude passo a passo:
O
texto nos conta que a mulher ouvira falar de Jesus. Você também já deve ter ouvido
falar de Jesus, mas observe se isto faz diferença ou não em sua vida, pois,
para aquela mulher, isto fez toda a diferença. Porém, ela considerou que ouvir
falar dEle ainda não era o suficiente.
Ela
deu um passo além: apesar das dificuldades, ela foi até Ele e O tocou. Ela
estava doente, possivelmente fraca, sujeita ao preconceito, no meio de uma
multidão, mas mesmo assim ela decidiu ir. Se você ouve falar de Jesus, mas não
vai até Ele, nada adianta. Aproveite as oportunidades que Deus lhe dá de ir até
Jesus sem estar imerso em circunstâncias extremas como a daquela mulher.
Finalmente,
ela não apenas foi e tocou, mas o fez pela fé, crendo que Ele poderia curá-la.
Então, ela ouviu do próprio Jesus que sua fé foi um instrumento para receber
alívio. Cristo oferece possibilidades de transformação do sofrimento em alívio.
No entanto, assim como na vida da mulher, é preciso ouvir sua voz: “vinde a
Mim”, decidir se colocar no caminho e, pela fé, estender as mãos. O Senhor
Jesus reconhecerá, mesmo no meio de tantos outros que O tocam, o seu toque de
fé. Vá! Não espere mais!
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