A vitória final


A morte e a dor são uma realidade inevitável. Falar disso é desconfortável, principalmente para nós que vivemos em uma cultura que quer evitar o sofrimento a qualquer custo. Mas a Bíblia deixa bem claro que nesta vida passaremos por situações difíceis. “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer... tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar...” (Ec 3.1, 2, 4). É preciso falar dessa dura realidade para mostrar a necessidade que temos da esperança, e a hora de falar sobre isso é agora, nessa vida, quando ainda podemos mudar o destino eterno.

A morte é um inimigo, vai contra toda a beleza que Deus criou. O indicador disso? “Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez” (Ec 3.11). Deus nos criou para vivermos eternamente, mas escolhemos pecar e o pecado trouxe sua consequência. A ordem era clara: “E o Senhor Deus ordenou ao homem: ‘Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá’” (Gn 2.16, 17). Mas o relato do capítulo 3 de Gênesis mostra que Adão e Eva, usando de seu livre-arbítrio, escolheram pecar. Por isso tudo é falível e decadente.

A morte nos mostra o quanto precisamos de um Salvador, porque a história não termina aí! Jesus Cristo veio ao mundo, morreu em nosso lugar, Ele ressuscitou e vive! O nosso Salvador aponta o tempo em que a morte será derrotada! “Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder. Pois é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.24-26). Aleluias!!!

Sempre que alguém morre nos lembramos que o trabalho de Deus ainda não terminou. Saber de tudo isso não elimina a dor, mas nos lembra que ainda não chegamos ao céu. Jesus vai nos ajudar a vencer essa dor e podemos ter a certeza de que a morte não é o ponto final, é só um ponto de espera. É só uma noite escura, mas o dia vai amanhecer, é uma sexta-feira, mas o domingo vai chegar. A morte resulta em luto, tristeza, raiva, mas conosco pode ser diferente. Temos uma escolha, podemos perseverar no que Deus nos prometeu, Ele é fiel e suas promessas jamais falharão!

O que fazer se a morte é certa, a vida é curta e o sofrimento virá? Precisamos nos relacionar com Aquele que vai ser a provisão que nos sustenta. Buscar nele a satisfação, e orar como o salmista: “Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes” (Sl 90.14). A fé não torna o nosso sofrimento menos doloroso, mas não permite que nos entreguemos ao desespero. Chorar não é pecado, Deus sabe que dói e por isso o Senhor não desprezará o coração quebrantado, não rejeitará a oração daquele que O buscar.

Essa é a promessa que Ele tem para cada um que confiar em Seu amor: “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Ap 21.4). Viver a vida com essa promessa em mente faria tanta diferença! O que aconteceria se hoje você vivesse e encarasse cada situação com a perspectiva eterna?
 

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