Sinais dos fins dos tempos – parte 2

Em nossa reflexão anterior vimos que uma das características apresentadas por Jesus no que diz respeito ao fim dos tempos é o esfriamento do amor. Ele disse: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24.12). A maldade é indiretamente proporcional ao amor, quanto mais maldade menos amor, esta é a equação que Jesus pronunciou.

E, infelizmente, conhecemos tal realidade mais do que gostaríamos. Parece que hoje as pessoas não querem apenas ficar longe de Deus, querem também impedir que outras se aproximem. E o pior é que quanto maior a maldade, mais pessoas autocentradas ao nosso redor, menos amor ao próximo, não há espaço para o amor.

Os seguidores de Cristo, a Igreja do Senhor Jesus, deveriam mostrar que vivem o inverso desta lógica. Um dia, doze homens viveram assim e influenciaram os que estavam ao redor. Mas o que fazer para que o amor prevaleça sobre a maldade, começando pelas nossas próprias vidas? O apóstolo Paulo responde esta pergunta quando fala sobre o amor na Primeira Carta aos Coríntios.

Ainda que 1 Coríntios 13 seja um texto tão usado nos relacionamentos amorosos, o amor que Paulo expressa não é aquele flutuante sentimento romântico. É uma firme decisão de, no poder do Espírito Santo, amar. Paulo tinha em mente uma igreja confusa que precisava ser exortada, que precisava saber que a maldade egoísta estava deixando pouco espaço para o amor.

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo supera, tudo suporta. (1 Coríntios 13.4-7)

Com este texto, destacamos três maneiras de multiplicar o amor, em vez da maldade:

Em primeiro lugar, perseverar nestas características do amor: paciência e bondade. Isto aponta para o outro em vez de nós mesmos. Perseverar apesar do outro, perseverar apesar das circunstâncias, não deixar a maldade vencer e enfraquecer nosso amor.

Em seguida, retornar e reforçar a prática do altruísmo e do perdão diariamente. Jesus lhe concedeu o Espírito Santo para transformar sua vida e não deixar que a mágoa e o rancor a dirijam. Jesus deu exemplo disto na cruz ao derramar perdão sobre seus opressores.

Em terceiro lugar, combater a injustiça. Não só estender a mão para ajudar, mas não compactuar com o mal, fazer as trevas recuarem, promover reconciliação, mostrar ao mundo o que é amor de verdade: o amor iniciado e sustentado por Cristo, nosso Senhor.

Escolha amar como Jesus amou. Não deixe o seu amor se esfriar!

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